segunda-feira - 01/09/2025 - 17:32h
Gestão mossoroense

Secretário apresenta no Maranhão transformação digital da Fazenda

Secretário levou para o Maranhão a experiência e êxito em Mossoró na Fazenda (Fotomontagem do BCS)

Secretário levou para o Maranhão a experiência e êxito em Mossoró na Fazenda (Fotomontagem do BCS)

O secretário municipal da Fazenda de Mossoró (SEFAZ), auditor fiscal Edilson Júnior, visitou a cidade de Pedreiras-MA no fim de semana e apresentou à prefeitura e à Fazenda locais a experiência exitosa de transformação digital implantada em sua pasta, gestão do prefeito Allyson Bezerra (UB). Ele atendeu convite da prefeita reeleita Vanessa Maia (UB).

A visita teve por objetivo mostrar as ferramentas implantadas na Fazenda para facilitar o atendimento ao contribuinte mossoroense. “Estamos visitando a cidade de Pedreiras, no Maranhão, trazendo o ‘case’ de transformação digital da gestão Allyson Bezerra na Sefaz Mossoró para a prefeita Vanessa e equipe”.

A prefeita de Pedreiras destacou a importância da troca de experiência entre os municípios e informou que a cidade maranhense deverá implantar essa experiência já realizada pelo município potiguar. “A gente agradece a vinda do secretário da Fazenda de Mossoró para fazer essa troca de experiência. Mossoró está sendo uma cidade cada vez exitosa durante a gestão do prefeito Allyson, que vem investindo em tecnologia”, disse Vanessa Maia.

“Essa experiência exitosa de Mossoró queremos implantar aqui em Pedreiras para que a nossa cidade, assim como Mossoró, avance cada vez mais e o benefício chegue para aqueles que mais precisam. Muito obrigada pela sua presença e tenho certeza que essa troca de experiência quem vai ganhar é o povo de Pedreiras,” disse a gestora.

Pedreiras é município-polo da região de Planejamento do Médio Mearim, com uma área de 261.723 km² e população de pouco mais de 37 mil habitantes. Fica 245 km distante da capital – São Luís.

Mossoroense

Uma curiosidade sobre a prefeita de Pedreiras, é que ela é casada com um mossoroense: o empresário e deputado estadual Charles Frederick Maia Fernandes (PDT) – “Fred Maia”, 50, ex-prefeito de Trizidela do Vale-MA.

Acesse nosso Instagram AQUI.

Acesse nosso Threads AQUI

Acesse nosso X (antigo Twitter) AQUI.

Compartilhe:
Categoria(s): Administração Pública
segunda-feira - 01/09/2025 - 16:40h
RN

Universidade privada abre inscrições para Vestibular de Medicina

Curso oferta120 vagas nesse certame para ingresso em 2026 (Foto: divulgação)

Curso oferta 192 vagas nesse certame para ingresso em 2026 (Foto: divulgação)

Estão abertas as inscrições para o Vestibular de Medicina 2026.1 da Universidade Potiguar (UnP). O processo seletivo é um dos mais tradicionais do Rio Grande do Norte. Ao todo, são oferecidas 192 vagas. Os candidatos têm até 24 de setembro para se inscrever.

O edital e as inscrições estão disponíveis em: www.unp.br/curso-de-medicina.

Até 1º de setembro, o valor da inscrição está R$ 349,90 com pagamento por meio de boleto bancário, cartão de crédito ou Pix; De 2 a 21 de setembro, o valor passa para R$ 399,90 também com pagamento por meio de boleto bancário, cartão de crédito ou Pix; já de 22 a 24 de setembro, o valor de R$ 399,90 deverá ser pago apenas em cartão de crédito ou Pix.

A prova está agendada para 5 de outubro, das 13h às 18h, na UnP Salgado Filho, zona Sul de Natal.

Haverá ainda uma etapa opcional, de caráter não eliminatório, com três atividades (Conhecimento do curso, Você e a Medicina e o Inspira Day). Os pontos obtidos serão somados à nota da prova para efeito de classificação.

Acesse nosso Instagram AQUI.

Acesse nosso Threads AQUI

Acesse nosso X (antigo Twitter) AQUI.

Compartilhe:
Categoria(s): Gerais
  • San Valle Rodape GIF
segunda-feira - 01/09/2025 - 16:02h
Saúde pública

Parecer do MP de Contas pede suspensão de terceirização de UPA’s

Arte ilustrativa

Arte ilustrativa

O Ministério Público de Contas do Rio Grande do Norte (MPC/RN) recomendou a suspensão dos chamamentos públicos que previam a terceirização da gestão das quatro Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Natal — Potengi, Pajuçara, Cidade da Esperança e Satélite.

A posição consta de parecer apresentado no Processo nº 2551/2025, após escuta inédita da comunidade de saúde e vistorias presenciais.

Segundo o documento, não há estudos técnicos consistentes que comprovem a vantajosidade da terceirização.

O MPC apontou que as propostas apresentadas pelas Organizações Sociais são genéricas, sem conexão com os problemas reais das unidades, e que a ausência de memória de cálculo pode gerar custos ocultos e aditivos onerosos.

Relatos comoventes

As respostas abertas do questionário aplicado nas UPAs revelaram situações graves: partos improvisados em banheiros, recém-nascidos ventilados manualmente por horas na falta de equipamentos, idosos em poltronas quebradas por semanas e mortes atribuídas à ausência de insumos e falhas em respiradores.

“Perdi meu pai esperando uma transferência que nunca chegou”, relatou um usuário ouvido na consulta”.

“Meu filho ficou quatro horas sendo ventilado com o ambu, porque o respirador estava quebrado”, disse outra mãe.

O MPC afirmou no parecer: “Esta Procuradora chorou diante do sofrimento narrado, do heroísmo dos profissionais e da dor dos usuários. A escuta trouxe mais do que dados — trouxe lamentos e gritos silenciosos que pediam o registro de que alguém ouviu e se fez presente.”

Conclusões sobre cada UPA

UPA Potengi (ISAC) – Proposta genérica e sem diagnóstico, em desacordo com os problemas de superlotação e falta de insumos.

UPA Pajuçara (ISAC) – Ausência de estudo de viabilidade e situação estrutural crítica, com entrada insegura e improvisos em emergências.

UPA Cidade da Esperança (CEPHRECE) – Estrutura comprometida, equipamentos enferrujados e profissionais sem remuneração há meses.

UPA Satélite (Humaniza) – Falhas econômicas graves e ausência de diagnóstico concreto da unidade.

Próximos passos

O MPC pediu medida cautelar ao Tribunal de Contas para suspender os certames até que estudos técnicos específicos sejam apresentados e os Conselhos de Saúde participem efetivamente das decisões.

A manifestação ressalta que não cabe ao órgão escolher o modelo de gestão, mas zelar para que qualquer decisão seja legítima, transparente e fundada na verdade.

Acesse nosso Instagram AQUI.

Acesse nosso Threads AQUI

Acesse nosso X (antigo Twitter) AQUI.

Compartilhe:
Categoria(s): Justiça/Direito/Ministério Público / Saúde
segunda-feira - 01/09/2025 - 15:36h
Comunicação

ALRN lança canal no WhatsApp com notícias e conteúdo do Legislativo

Meio objetiva concentrar conteúdo e facilitar acesso (Foto: ALRN)

Meio objetiva concentrar conteúdo e facilitar acesso (Foto: ALRN)

A Comunicação Institucional da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN) passa a oferecer um canal oficial no WhatsApp para aproximar ainda mais a Casa do Povo de servidores e da população. A plataforma reúne, em um só espaço, notícias, informes e vídeos com os principais destaques do Legislativo potiguar — tudo em um só lugar.

A iniciativa substitui o antigo envio de boletins informativos via whatsapp e disponibiliza um meio prático e acessível para acompanhar as ações parlamentares e institucionais, oferecendo também maior privacidade e segurança aos usuários. A inscrição é rápida, gratuita e pode ser feita por qualquer pessoa interessada.

O procedimento é simples. Ao clicar no link (ver abaixo) pelo celular, o usuário é direcionado para a área de canais do WhatsApp, onde deve selecionar a opção “Seguir”. Também é possível ativar o sino de notificações, garantindo que cada nova publicação seja destacada no aplicativo. Depois de inscrito, o canal ficará disponível na aba “Atualizações”, dentro do próprio WhatsApp.

No computador, o processo é semelhante. Ao acessar o link, o usuário é redirecionado ao WhatsApp Web ou ao aplicativo para desktop. Após efetuar o login, a tela do canal é exibida e basta clicar em “Seguir” para ter acesso às publicações.

O canal representa uma nova ferramenta de interação com a sociedade, permitindo que o cidadão acompanhe em tempo real os principais acontecimentos do Parlamento estadual.

Link direto de inscrição: 
//whatsapp.com/channel/0029Vb6ZneFFCCoLmyj9Hb3v 

Acesse nosso Instagram AQUI.

Acesse nosso Threads AQUI

Acesse nosso X (antigo Twitter) AQUI.

Compartilhe:
Categoria(s): Comunicação / Política
  • Art&C - PMM - Climatização - Agosto de 2025
segunda-feira - 01/09/2025 - 14:36h
Cursos superiores

Engenharia perde espaço entre jovens no Brasil

Setores privado e público, na construção civil, têm destaque (Foto ilustrativa)

Construção civil é um dos segmentos mais ativos no Brasil (Foto ilustrativa)

Engenheiros desempenham papel fundamental em setores estratégicos da sociedade, como infraestrutura, energia, tecnologia e indústria. No entanto, dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI) indicam que o Brasil enfrenta uma crise na formação desses profissionais, com um déficit estimado em 75 mil engenheiros.

Nesse contexto, o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), que há 61 anos atua na inclusão de jovens na economia produtiva, encomendou ao Instituto Locomotiva uma pesquisa nacional para compreender a percepção dos jovens sobre a área de Engenharia.

O levantamento, realizado com 1.150 estudantes do Ensino Médio, trouxe números inéditos e preocupantes: apenas 12% demonstram interesse em cursar Engenharia — o que equivale a cerca de 2,3 milhões de jovens no Brasil, segundo estimativas baseadas na PNAD 2024. Um dado que chama atenção é que mais de um terço dos entrevistados afirmam sentir insegurança com matérias que envolvem matemática.

A pesquisa também aponta um grave problema educacional: 79% dos estudantes acreditam que falhas na educação básica desmotivam o início ou a continuidade de cursos de graduação. Entre aqueles que pretendem cursar Engenharia, as dificuldades financeiras e o interesse por outras áreas aparecem como principais motivos para uma possível desistência.

Ciências Exatas perdem espaço para Humanas

49% preferem disciplinas de Humanas, contra 28% que optam por Exatas.

O nível médio de segurança com matemática é de apenas 5,2 (em uma escala de 0 a 10).

Matemática e custos afastam jovens da Engenharia

22% dos que rejeitam a área citam dificuldades com matemática como principal motivo.

Entre os interessados em cursar Engenharia, apenas 16% se sentem “muito seguros” com cálculos.

8 em cada 10 estudantes consideram os cursos de Engenharia caros, fator que pode levar à desistência.

23% dos interessados no curso apontam dificuldades financeiras como o principal motivo para eventual abandono.

Top 3 motivos de desinteresse pela Engenharia

46% — Interesse por outras áreas;

22% — Dificuldades com matemática ou disciplinas que envolvam cálculos;

8% — Dificuldades financeiras.

Acesse nosso Instagram AQUI.

Acesse nosso Threads AQUI

Acesse nosso X (antigo Twitter) AQUI.

Compartilhe:
Categoria(s): Gerais
segunda-feira - 01/09/2025 - 07:30h
Assembleia Universitária

Ufersa homenageia Isaura Amélia e outros integrantes dos seus quadros

Isaura recebeu medalha do ministro Camilo Santana, reitor Rodrigo Codes e governadora Fátima Bezerra (Foto: Carlos Costa)

Isaura recebeu medalha do ministro Camilo Santana, reitor Rodrigo Codes e governadora Fátima Bezerra (Foto: Carlos Costa)

A professora-doutora Isaura Amélia Rosado, integrante da Academia Norte-rio-grandense de Letras (ANRL), foi um dos nomes homenageados nessa sexta-feira (29) pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), em Mossoró. Recebeu a maior honraria da instituição, a Medalha Professor Jerônimo Vingt-Un Rosado Maia.

A comenda foi entregue no Requinte Buffet, na Assembleia Universitária presidida pelo reitor Rodrigo Codes. Evento celebrou os 20 anos de criação da Ufersa, com presença do ministro da Educação, Camilo Santana, bem como a governadora Fátima Bezerra (PT) e outras autoridades.

Além de Isaura Amélia, também foram homenageados pela Ufersa os seguintes componentes dos seus quadros: José Espínola Sobrinho, título de Professor Emérito; servidores técnico-administrativos Antônio Aldemir Fernandes Lemos e Marcus Vinícius Rocha Herculano, juntamente com o professor e ex-reitor da Ufersa Josivan Barbosa Menezes Feitosa, com o diploma de Mérito Administrativo.

Veja abaixo, uma Nota de Agradecimento da professora Isaura Amélia:

Quero compartilhar com todos o que meus olhos viram.

Chego hoje aqui pelas mãos de muitos artistas e seus pincéis, pelas cores de muitas telas e suas tintas.

Sei que chego aqui por compreender que o COLETIVO deve se sobrepor ao individual, e que o PÚBLICO deve prevalecer sobre o privado.

Foi um exercício de DESPRENDIMENTO – não sem lágrimas – quando seu Wilson e os carros-baú saíram do meu apartamento em Natal, com destino à UFERSA e a Mossoró, levando 1.111 obras de arte que contam a história do surgimento e do desenvolvimento das artes plásticas no Rio Grande do Norte e, de forma muito especial, inédita e afetiva, no País de Mossoró.

São 40 anos de dedicação – melhor dizendo, devoção – ao universo da arte. Ao me aposentar da ESAM, encontrei abrigo, guarida, felicidade e completude nas artes plásticas e na literatura.

Emiliano, meu filho, sempre repete que tenho o privilégio de poucos: TRABALHAR COM O QUE GOSTO.

Por isso, MEU EXPEDIENTE DE APOSENTADA É EXPANDIDO: trabalho o dia todo e parte da noite. Trabalho com o que amo; assim, lazer e deveres se misturam, são a mesma coisa.

ESSA FOI A ESCOLA DE TIO VINGT-UN, onde aprendemos a contribuir com a cidade e com o próximo.

É mais que trabalho: é uma MISSÃO.
E missão é como ser mãe: não tem hora para começar, nem para terminar.

Frequentei essa escola por muitos anos e creio que tirei boas notas em todas as matérias.

Hoje, recebo – agradecida e agradecendo – esta honraria: a MEDALHA VINGT-UN ROSADO, generosidade da UFERSA, do reitor Rodrigo Codes, do vice-reitor Nildo, de Tamms e também do Conselho Universitário.

Muito obrigada a cada um e a todos! Também agradeço às autoridades de hoje, às autoridades do pelotão cerimonial, às autoridades da plateia, aos amigos presentes Deilson, Ramires, Júnior Magnata, Ivanaldo, Liana, Jarina, Jeruzza Camara, Dionne Caldas e muitos outros. E aos meus filhos Emiliano e Eugênia, Tricia e Ivan, e aos netos Rebeca, Gabriel e Kaia – nesta tardia que chega da Alemanha para um intercâmbio de três meses. Agradeço ainda a Otávio, Dr. Neto e Seu Dix-Sept, que iluminaram o meu crepúsculo.

Sou gratíssima por compartilharmos este momento e devedora de todos!

Mas voltemos à razão que me trouxe aqui: a PIM.

Com a ideia de contribuir, articulei, batalhei e trabalhei para que pudéssemos celebrar hoje a PIM – Pinacoteca e Memorial UFERSA Mossoró. Já são 12 meses de existência, graças ao trabalho devotado e voluntário da professora Tamms e de seu esposo Alex.

A PIM caminha para a consolidação – ainda precisa de equipe e espaço –, mas já foi visitada por cerca de 10 mil estudantes e professores, de Mossoró, de diversas cidades do RN, de estados vizinhos e até por turistas.

Todos já puderam se emocionar com a arte, a estética e a sensibilidade produzidas em Mossoró e no Rio Grande do Norte, majoritariamente; alguns do Brasil e, em menor número, do exterior.

As obras foram cuidadosamente e elegantemente dispostas pela curadoria de Manoel Onofre Neto, Procurador de Justiça, colecionador, estudioso e restaurador de artes.

Na minha “bola de cristal”, já li que as artes plásticas do RN serão, e muito, devedoras de sua dedicação e de seu saber.

Às vésperas dos meus 80 anos, aproximando-me do meu “encantamento”, como dizia Câmara Cascudo, deixo como “rastro”, além dos grandes espetáculos da cidade – Chuva de Bala no País de Mossoró e o Auto da Liberdade –, a PIM/UFERSA.

Como diz o nosso VT:
Venham…
É linda…
E de graça!

Quero compartilhar com todos o que meus olhos viram.

MUITO OBRIGADA!

Isaura Amélia Rosado

Mesa principal contou com ministro Camilo Santana (Foto: Ufersa)

Mesa principal contou com ministro Camilo Santana (Foto: Ufersa)

Evento ocorreu no Requinte Buffet na sexta-feira (Foto: Ufersa)

Evento ocorreu no Requinte Buffet na sexta-feira (Foto: Ufersa)

Acesse nosso Instagram AQUI.

Acesse nosso Threads AQUI

Acesse nosso X (antigo Twitter) AQUI.

Compartilhe:
Categoria(s): Gerais
  • Repet
segunda-feira - 01/09/2025 - 06:40h
Tentativa de golpe

Começa nessa terça-feira o julgamento de Bolsonaro e outros réus

Julgamento acontecerá na Primeira Turma do STF (Foto: Antônio Augusto/STF)

Julgamento acontecerá na Primeira Turma do STF (Foto: Antônio Augusto/STF)

Do Poder 360

A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) inicia na terça-feira (02) o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros 7 réus acusados de integrar o núcleo central da tentativa de golpe de Estado depois das eleições de 2022. Eles respondem por 5 crimes.

O relator do caso é o ministro Alexandre de Moraes. A condução das sessões caberá ao presidente do colegiado, ministro Cristiano Zanin.

Datas e horários das sessões

O ministro Zanin convocou sessões extraordinárias para analisar o processo:

2.set.2025: 9h e 14h;

3.set.2025: 9h;

9.set.2025: 9h e 14h;

10.set.2025: 9h;

12.set.2025: 9h e 14 horas.

Quem são os réus

Jair Bolsonaro, ex-presidente da República; Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin e hoje deputado federal; Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; Augusto Heleno, ex-ministro do GSI; Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência; Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.

Denúncias

Segundo a denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR), os acusados respondem por: tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; tentativa de golpe de Estado; participação em organização criminosa armada; dano qualificado; deterioração de patrimônio tombado. No caso de Ramagem, parte das acusações foi suspensa por causa de seu mandato. Os crimes ligados a dano ao patrimônio público e tombado só poderão ser julgados quando ele deixar a Câmara.

Julgamento passo a passo

A 1ª sessão, na 3ª feira (2.set) às 9h, será aberta por Zanin. Em seguida, Moraes apresentará seu relatório, com um resumo das investigações e das alegações finais. Depois, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, terá até duas horas para sustentar a acusação. Na sequência, cada defesa poderá falar por até uma hora. Encerradas as sustentações, começa a votação:

Moraes vota primeiro; em seguida, votam na seguinte ordem: Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

A decisão será tomada por maioria simples (ao menos 3 votos). Se houver condenação, os ministros definirão individualmente a pena, considerando a participação de cada réu.

Saiba mais AQUI.

Arte do Poder 360

Arte do Poder 360

Acesse nosso Instagram AQUI.

Acesse nosso Threads AQUI

Acesse nosso X (antigo Twitter) AQUI.

Compartilhe:
Categoria(s): Justiça/Direito/Ministério Público / Política
segunda-feira - 01/09/2025 - 05:50h
Dia 6

União Brasil e Fundação Índigo iniciam Caravana Desenvolve RN

Banner de divulgação

Banner de divulgação

Foi confirmada na noite deste sábado, 30 de agosto, a cidade de Caicó como ponto de partida da Caravana Desenvolve RN, projeto promovido pela Fundação Índigo, ligada ao União Brasil. A estreia está marcada para o próximo dia 6 de setembro, às 14h30, no município seridoense.

A Caravana Desenvolve RN vai percorrer 12 cidades-polo em todas as regiões do estado com o objetivo de debater o futuro do Rio Grande do Norte, ouvindo a população, lideranças locais e colocando o tema do desenvolvimento regional no centro da agenda pública.

A programação contará com palestrantes convidados, painéis temáticos, participação de prefeitos, vereadores, lideranças comunitárias, juventude e representantes da sociedade civil.

Em cada cidade, os encontros vão destacar as vocações e os potenciais de cada território, sempre com foco na construção de soluções a partir da escuta da população local.

Acesse nosso Instagram AQUI.

Acesse nosso Threads AQUI

Acesse nosso X (antigo Twitter) AQUI.

Compartilhe:
Categoria(s): Política
  • San Valle Rodape GIF
domingo - 31/08/2025 - 23:46h

Pensando bem…

“Eu sou otimista por determinação. Eu decidi ser otimista.”

Caetano Veloso

Compartilhe:
Categoria(s): Pensando bem...
domingo - 31/08/2025 - 18:30h

Domingo

Por Carlos Santos

Capa do livro de João Almino (Foto: do autor da crônica)

Capa do livro de João Almino (Foto: do autor da crônica)

É um deleite “As cinco estações do amor” do conterrâneo João Almino. Domingo desacelerado, não tenho pressa também à leitura. Nem poderia.

Em casa, em Mossoró, testemunho a neblina fugaz e extemporânea desse quase setembro que zomba, lá fora, do perpétuo verão. Inverno? Não. Talvez apenas um flerte com a estação que se foi, nosso “tempo bom” sertanejo.

No livro, sigo os passos de Ana, parágrafo a parágrafo. Não sei o que me espera adiante. Mas gosto da companhia e do que começa a ser descortinado por ela.

“Sem que eu percebesse, o tempo tornou-se um bem raro e fez sumir a disponibilidade que toda amizade exige.”

Concordo.

Carlos Santos é criador e editor do BCS

Compartilhe:
Categoria(s): Crônica
  • San Valle Rodape GIF
domingo - 31/08/2025 - 11:46h

Não se preocupem, amigos

Por Bruno Ernesto

Torta de café Foto do autor)

Torta de café (Foto do autor)

Dia desses, entre um compromisso e outro, desviei do caminho por quarenta minutos e parei para tomar um copo de água com gás, uma rodela de limão – apenas uma –, gelo – bastante –, e três cafés expressos com torra média. Sim, três. Um atrás do outro. Como um dependente químico que precisa manter-se entorpecido.

Por hábito, sempre que possível, prefiro sentar no mesmo local. Isso é péssimo pois, não raro, flagro alguém desavisado nele. Enfim, tenho que procurar outro o mais próximo possível do ar condicionado.

Nesse dia, por sorte, a minha mesa preferida estava desocupada e pude aproveitar para debelar um pouco o calor descomunal que fazia, e ali fiquei bebericando minha água bem gelada e tomar meus cafés enquanto lia algumas notícias e dava uma olhada nas redes sociais.

Como é comum – infelizmente -, por vezes, você se depara com alguém conversando com o volume muito acima do adequado para o ambiente, de modo que acaba por escutar todo tipo de conversa. Engraçadas, tristes, fofocas, assuntos profissionais, aleatórios e desabafos.

Nesse contexto, duas mulheres conversaram efusivamente na mesa em frente, quando uma delas pegou o telefone e efetuou uma ligação e passou a conversar no viva-voz.

Muito embora tentasse não ouvir a conversa, a propagação do som teimou em ser obediente às leis da física e todos os presentes tiveram o desprazer de ter que escutar toda aquela conversa.

Aparentemente, o esposo da dita interlocutora estava tendo um sério problema na obra que tocava, pois tentava convencê-la de várias escolhas de materiais que ela insistia em dizer que, mesmo após instalados, não tinha gostado.

Entre muitos vocativos carinhosos, fofos e melosos, para – aparentemente – convencer o marido de que não estava satisfeita, contabilizei o desacordo em relação à cor do piso, o tamanho de uma pia e a cor de uma porta.

Pude escutar o desespero do pobre homem naquela estridente ligação no viva-voz, que tentava justificar a escolha, dizendo que já estava tudo finalizado e que foi feito da forma que havia sido por ela escolhida, e que ela própria havia jurado ter adorado o projeto arquitetônico, apresentado cinco meses antes na tela com resolução 4K, pela renomada arquiteta.

Tudo em vão. A mulher levantou a mão, pediu mais uma fatia de torta, e, com a voz trêmula, disse:

– Amor, não gostei. Estou cansada dessa obra, amor. Tem como refazer?

Como precisei ir embora, não pude escutar o fim daquela boa conversa. Muito embora, pelo pouco que pude involuntariamente escutar, me lembrei do que o filósofo moralista francês Jean Rostand disse:

– “Não se preocupem, amigos. Não se preocupem. Não se preocupem. Não acontecerá nada do que vocês têm medo. Acontecerá coisa muito pior.”

Bruno Ernesto é advogado, professor e escritor

Compartilhe:
Categoria(s): Crônica
domingo - 31/08/2025 - 10:28h

A recente influência do common law

Por Marcelo Alves

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

A conformação do direito brasileiro, assim como da grande maioria dos países do Novo Mundo, é o resultado de uma mistura de herança histórica, filosofias sucessivamente em voga e disposições legislativas, antigas e recentes.

No início da história do Brasil, as antigas normas importadas de Portugal ofereciam soluções satisfatórias para a maioria das questões jurídicas da nova colônia e, em seguida, do novo país. Entretanto, o direito brasileiro foi progressivamente se adaptando à nossa realidade. Um direito rudimentar foi desenvolvido no Brasil durante o período do Primeiro Império. Surgiram as nossas primeiras codificações. O direito brasileiro foi sendo fortemente influenciado pelo direito produzido em países da Europa Continental, levando-o à histórica ligação com a tradição romano-germânica ou do civil law, cujos conceitos aqui prevalecem sobre a prática do common law. Vários ramos do direito brasileiro são codificados, embora as leis não codificadas também desempenhem um papel substancial na estrutura do sistema jurídico.

Entretanto, se o direito brasileiro acabou optando por uma associação com o civil law (lembremos que os códigos e as leis ainda são a nossa primeira fonte formal para a aplicação do direito), ele não ficou, sobretudo nos últimos 30 ou 40 anos, imune à influência do common law.

Como bem já explicava Cândido Rangel Dinamarco (em “Fundamentos do processo civil moderno”, Malheiros Editores, 2002), uma das tendências mais visíveis em toda a América Latina é “a absorção de maiores conhecimentos e mais institutos inerentes ao sistema da common law. Plasmados na cultura europeia-continental segundo os institutos e dogmas hauridos primeiramente pelas lições dos processualistas ibéricos mais antigos e, depois, dos italianos e alemães, os processualistas latino-americanos vão se conscientizando da necessidade de buscar novas luzes e novas soluções em sistemas processuais que desconhecem ou minimizam esses dogmas e se pautam pelo pragmatismo de outros conceitos e outras estruturas.

O interesse pela cultura processualista dos países da common law foi inclusive estimulado por estudiosos italianos que, como Mauro Cappelletti e Michele Taruffo, desenvolveram intensa cooperação com universidades norte-americanas. Os congressistas internacionais patrocinados pela Associação Internacional de Direito Processual contam com a participação de processualistas de toda origem e isso vem quebrando as barreiras existentes entre duas ou mais famílias jurídicas, antes havidas como intransponíveis. Ainda há o que aprender da experiência norte-americana das class actions, das aplicações da cláusula due process of law, do contempt of court e de muitas das soluções do common law ainda praticamente desconhecidas aos nossos estudiosos – mas é previsível que os estudos agora endereçados às obras jurídicas da América do Norte conduzam à absorção de outros institutos”.

De fato, nos últimos decênios, colocando como ponto de partida a adoção e o desenvolvimento das ações coletivas, o legislador brasileiro tem se voltado progressivamente para os países que adotam o common law a fim de buscar ideias para o aprimoramento da sua legislação e do seu direito, especialmente em áreas como o direito processual. No Brasil contemporâneo, devido à globalização, a absorção dessas práticas do common law – incluindo um uso mais amplo e criativo de precedentes vinculantes nos tribunais – intensificou-se visivelmente.

Há até quem diga – e eu mesmo questionei isso na minha tese de doutorado/PhD no Reino Unido, no King’s College London – KCL, intitulada “The Brazilian Model of Precedents: a New Hybrid between Civil and Common Law?” (em português, algo como “O modelo brasileiro de precedentes: um novo híbrido entre o civil law e o common law?”) –, com fundamento na atual relevância do uso dos precedentes como fundamento para os nossos pronunciamentos judiciais, que o sistema jurídico brasileiro provavelmente se tornará, no futuro, no que toca ao balanço leis/precedentes, um exemplo do que apelidamos de “sistema jurídico híbrido ou misto”.

Aliás, a própria questão da existência de sistemas jurídicos híbridos ou mistos mundo afora deve ser assunto para um outro papo nosso. Aguardem. É palavra de escoteiro.

Marcelo Alves Dias de Souza é procurador regional da República, doutor em Direito (PhD in Law) pelo King’s College London – KCL e membro da Academia Norte-rio-grandense de Letras – ANRL

Compartilhe:
Categoria(s): Crônica
  • San Valle Rodape GIF
domingo - 31/08/2025 - 09:02h

Patriotismo reacionário não é nacionalismo

Por Christian Lynch

Foto ilustrativa de Nelson Almeida da AFP

Foto ilustrativa de Nelson Almeida da AFP

Na longa duração, nota-se uma tendência irreversível à integração pela mundialização e à democratização das relações entre países e no interior de cada um — formas políticas cada vez mais livres e igualitárias. À ordem de impérios e colônias sucederam os Estados-nação; às autocracias, as democracias liberais. O processo, porém, não é linear. Alterna fases de expansão — globalização, animada por ideologias cosmopolitas e idealistas — e de retração — desglobalização, guiada por ideologias particularistas e “realistas”. Renascimento, Iluminismo, Belle Époque e pós-Guerra Fria foram fases de expansão; Contrarreforma, Restauração e o “curto século 20” (1914-1989), de retração.

Nos últimos dez anos consolidou-se novo ciclo de desglobalização, conduzido por setores outrora dominantes que se julgam prejudicados pelo nivelamento anterior. No plano internacional, querem conter novas potências; no doméstico, frear grupos historicamente subalternizados. É nesse cenário que florescem ideologias nacionalistas nos EUA e na Europa, potências que se percebem em declínio. A extrema direita recorre a revisionismos históricos para reabilitar hierarquias étnicas, culturais e religiosas — a chamada “guerra cultural”.

Esses movimentos, contudo, variam conforme o contexto. Nos EUA, fala-se em “nacionalismo cristão”: projeto de restauração da glória nacional, que legitima governos de exceção e políticas imperialistas agressivas, sustentado na mística do Destino Manifesto. Parte da ideia de que a decadência decorreu do abandono da matriz europeia, cristã e empresarial que, no século 19, fez do país uma superpotência, substituída no pós-guerra por políticas cosmopolitas voltadas a negros, mulheres e hispânicos. A solução seria restaurar antigas hierarquias.

Esse nacionalismo integra a chamada Internacional Facho-Reacionária, que articula governos e militantes autoritários — de Netanyahu e Orbán a Milei e Bolsonaro. Ao mesmo tempo, a violência do imperialismo norte-americano desperta resistências que também se expressam em nacionalismos.

No Brasil, dizer que o lulismo arrebatou a bandeira nacionalista da extrema direita é erro. O patriotismo bolsonarista nunca foi nacionalista e, até onde eu saiba, nunca reivindicou esta condição, nem esta palavra. Disseram-se sempre “patriotas”, e com razão.

Nacionalismo quer dizer valorização da nação como expressão de uma entidade nacional singular por suas características culturais. Mas ele se apresenta de forma diversa nos países cêntricos e nos países periféricos. Nestes últimos, o nacionalismo não se apresenta na forma de uma mística de superioridade cultural, nem como tradução no exterior de uma política imperialista. Ao contrário, nacionalismo se apresenta tradicionalmente como uma reação voltada para garantir a sobrevivência da nacionalidade num contexto de agressão do imperialismo estrangeiro.

Nada melhor do que recorrer aqui àquele que pode ser considerado o pai do nacionalismo brasileiro, Alberto Torres. O patriotismo era definido por ele em 1914 como o sentimento de solidariedade entre os brasileiros, o elo afetivo que ligava as pessoas numa história comum. O nacionalismo era o passo seguinte: transformar esse sentimento em programa de ação, disciplinando a sociedade, fortalecendo as instituições, protegendo a economia e conservando as riquezas naturais. Em Torres, portanto, patriotismo e nacionalismo não se opõem — complementam-se. O primeiro é sentimento; o segundo, doutrina prática. O sentimento patriótico leva ao nacionalismo, movimento político que põe a nação acima de tudo. É neste sentido que falam os nacionalistas brasileiros, quando se referem inclusive ao que querem dizer por patriotismo.

Pergunta-se : é possível falar em nacionalismo cristão?

Em regra, não. Trata-se de um oxímoro, ou seja, uma junção de palavras cujos significados são contraditórios. Um nacionalismo cristão seria aquele que consagraria o cristianismo como a característica suprema da cultura nacional, devendo seus mandamentos prevalecer na tomada de toda e qualquer decisão política. A política fica assim sujeita à sanção última de autoridades religiosas e não daquelas representativas da particularidade da nação. E o cristianismo é, por definição, universalista, porque foi Deus que criou o universo e incumbiu depois sua igreja, centralizada no Vaticano e tendo o papa como seu representante supremo, de preservar a integridade da ordem por Ele criada. É por isso que em regra não se pode falar de nacionalismo cristão, porque o cristianismo é universalista e o nacionalismo, por óbvio, não.

Há, porém, duas exceções possíveis. A primeira é a Itália, que pode falar em nacionalismo cristão, ao menos de matriz católica, porque o Vaticano fica dentro do seu território, em Roma. Da mesma forma, pode-se falar de nacionalismo cristão nos Estados Unidos, potência cuja matriz religiosa é originariamente protestante. Suas autoridades eclesiásticas supremas estão dentro do país, e os católicos que o seguem não reconhecem a autoridade papal desde que a Igreja deixou de ser reacionária na década de 1960. Principal potência mundial, a autoridade religiosa última dos reacionários norte-americanos está hoje reunida naquela de seu atual chefe de Estado: Donald Trump. Trump é o chefe da Internacional Reacionária, que faz hoje as vezes de uma igreja ou congregação universal, da qual figura como papa. Não à toa, por ocasião da eleição do papa Leão XIV, Trump se fez apresentar em suas redes sociais paramentado como sumo pontífice em seu lugar.

O presidente dos Estados Unidos, para os reacionários, é ao mesmo tempo autoridade religiosa máxima do mundo. Por isso mesmo, no resto do mundo, não se pode falar em nacionalismo cristão. Os reacionários brasileiros não podem ser “nacionalistas”, porque colocam a religião e, por extensão, a autoridade da igreja acima da nação e das autoridades seculares que representam.

E a autoridade suprema da igreja, como centro decisório último da política legítima, está fora do território nacional, assentado na Casa Branca. Como universalistas, porém, os reacionários podem ser “patriotas”, exigindo como pressuposto de patriotismo, porém, que seu amor ao Brasil decorra primariamente de seu pertencimento ao cristianismo.

Não por acaso, um dos mais célebres doutrinários reacionários do século 20 brasileiro, Gustavo Corção, foi um crítico virulento do nacionalismo, tal como entendido por Alberto Torres. O patriotismo exigia que a pátria fosse cristã, e cristãos os cidadãos da pátria. O nacionalista era um vicioso, que não amava a pátria real, mas uma invenção abstrata do que a pátria deveria ser. Idolatrava uma pátria futura e se fechava à justiça universal de Cristo, cujo supremo guardião era o papa assentado no Vaticano. O patriotismo, ao contrário, era uma virtude moral, prolongamento do amor e reverência à autoridade do pai de família e de fidelidade ao passado, baseado em uma ordem supostamente natural representada pela família, pela paróquia, pelas instituições corporativas municipais. Dispensável acrescentar que Corção foi um dos maiores entusiastas do golpe militar de 1964.

Daí por que o patriotismo bolsonarista, orientado por um universalismo periférico reacionário, não é nacionalista, mas universalista de tipo entreguista, não tendo qualquer escrúpulo em recorrer à intervenção estrangeira para garantir que o Brasil seja governado de acordo com os princípios divinos do nacionalismo cristão… dos norte-americanos. Assim como, para os reacionários do passado, não era demérito nenhum que o Brasil fosse uma província de Roma, com o papa dando as ordens na nossa política interna, para os reacionários de hoje, também não é nenhum demérito ser satélite ou província dos EUA, como são o Panamá ou Porto Rico.

É desse barro que é feito o tal patriotismo da extrema direita brasileira.

Christian Lynch é cientista político, editor da revista Insight Inteligência e professor do IESP-UERJ

Compartilhe:
Categoria(s): Artigo / Opinião
domingo - 31/08/2025 - 08:24h

Tocando em frente

Por Odemirton Filho

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Nesses tempos de intolerância, nos quais não se escuta o que o outro tem a dizer, e todos são donos da razão, procuro me blindar da toxicidade das redes sociais. Não sei você, mas eu tento manter a calma para enfrentar as batalhas da vida. Que são muitas.

Na verdade, não sei como alguém consegue viver permanentemente em guerra; não sei como o coração suporta, a alma aguenta. Sendo assim, ante as dificuldades impostas pela, procuro respirar fundo, pedindo sabedoria a Deus para superar as adversidades.

Certamente não é uma tarefa fácil. No entanto, é preciso tecer em nossas vidas um caminho que possa ser percorrido com discernimento e paz. A escolha certa depende, sobremaneira, de um matutar sereno ou, quem sabe, de uma oração singela que ilumine as nossas decisões.

Cada um tem os seus desafios, uns mais, outros, menos. Contudo, para vencê-los, é preciso diminuir o ritmo do dia a dia, procurando arejar a cabeça. Decisões atabalhoadas, irrefletidas, levam-nos a atitudes inconsequentes, às vezes, sem volta.

Por exemplo: qual a vantagem de continuar um debate quando o interlocutor entende que suas convicções são imutáveis? Ora, se ele tem sempre razão, torna-se infrutífero qualquer diálogo. Assim, não há argumento, por mais verossímil que seja, que faça o intransigente mudar de opinião.

Por isso, em certas ocasiões, é preciso ensarilhar as armas, saber a hora de recuar. Para vencer uma guerra é fundamental ter estratégia, ou seja, é preciso refletir para, somente depois, avançar.

Enfim, “penso que cumprir a vida seja simplesmente compreender a marcha e ir tocando em frente”. Buscando paz.

Odemirton Filho é colaborador do Blog Carlos Santos

Compartilhe:
Categoria(s): Crônica
  • Repet
domingo - 31/08/2025 - 06:38h

O Efeito Casulo – Dia 14

Por Marcos Ferreira

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Arte ilustrativa com recursos de Inteligência Artificial para o BCS

Hoje, entre as oito e as nove, fui de novo ao mercado. Cedinho, considerando que o comércio só abre às oito. Contrariando o costume, levantei-me alguns minutos após as seis. Antes, contudo, busquei me tranquilizar, equilibrar o meu aspecto psicológico. Não topei com nenhum vizinho ao sair, detalhe que me agradou. Não havia muitas coisas na minha listinha de compras. Poucas, para dizer a verdade. Os produtos que mais me interessavam eram pães, manteiga, um bolo de macaxeira, umas bolinhas de queijo e café. Café e a manteiga foram comprados só para aproveitar a viagem, pois os tenho com sobra, além de um número razoável de víveres adquiridos recentemente: umas latas de atum, de sardinhas, açúcar, macarrão e massa de milho. Há também aqueles que conservo na geladeira, a exemplo das sobrecoxas de frango, frutas, legumes e verduras. Não precisarei comprar produtos de higiene e limpeza agora.

Nesse horário uma grande parte dos caixas estava quase vazia. Olhei para a esquerda e para a direita e me encaminhei para um caixa em que havia só uma mulher na minha frente com uma cesta de plástico vermelha. Não senti nenhum desconforto, nada parecido com o assomo de pânico que me acometeu da última vez em que eu estivera naquela loja. Não pude deixar de notar a simpatia e beleza do rapaz no atendimento. Vi sinais de que fosse homossexual, que gostasse de se relacionar com homens: discretos indícios, trejeitos afeminados que não possuo.

Era uma figura bem-apessoada, repito, talvez medindo um metro e oitenta. Olhos e cabelos negros, baixos no rodapé, mas com uma cabeleira cheia, sobretudo a parte que pendia formando um topete sobre a testa alva, encimando aquele rosto angélico com rala barba raspada com esmero. Não tenho por que negar que a beleza do moço me deixou ligeiramente tonteado. Quando chegou minha vez, para o meu espanto, ele me deu um bom-dia e me chamou por meu nome: “Bom dia, senhor Fernando. Como vai? Ainda trabalha naquela loja de peças?”.

Fiquei pasmo, atrapalhado diante desse homem na faixa dos trinta anos que me reconhecera e me identificou com segurança. Percebendo que eu não sabia de quem se tratava, cuidou logo de se identificar com um sorriso perfeito, encantador, que lhe formou duas igualmente graciosas covinhas nos centros das bochechas. Só então pude me dar conta, colocar-me a par daquele jovem deveras agradável. Tratava-se de Leopoldo Nunes, tipo discreto e organizado que trabalhou na loja de peças durante um mês no setor de almoxarifado, cobrindo as férias de outro funcionário. Depois do período de trinta dias, o almoxarife retornou para o seu posto, e Leopoldo foi dispensando com a promessa de uma contratação efetiva.

Isso não aconteceu. Passaram-se uns dois anos e agora ele estava diante de mim com ar de satisfeito por me reencontrar. Vestia o uniforme do supermercado, obviamente, e mostrava competência na função que desempenhava. Revelou, como mencionei, que se sentia feliz por aquele reencontro. Virou-se para um colega também do caixa e me apresentou ao rapaz, outro jovem simpático, todavia não tanto quanto Leopoldo. O amigo dele, não menos educado, respeitoso, disse: “Muito prazer, senhor Fernando”. Então me senti duplamente bem tratado naquele ensejo. Leopoldo, não bastasse a fidalguia com que me recebera, ainda narrou de modo satisfeito e conciso o fato de havermos trabalhado na mesma empresa. Eu não tinha qualquer lembrança disso, entretanto ele destacou o seguinte: “O senhor sempre foi um bom sujeito”.

Ao ser indagado se ainda trabalho na loja, respondi-lhe, com certo embaraço, que atualmente estou afastado porque venho cuidando de um problema de saúde. De doença, melhor dizendo. “O senhor está mais magro”, comentou ao mesmo tempo em que ia passando minhas compras sem pressa alguma. “Pois é, perdi peso. Isso tem a ver com a enfermidade. Mas está tudo sob controle. Ao menos foi o que meu médico afirmou após os últimos exames que apresentei na semana passada”, respondi sem olhar nos olhos dele, desconfortável pela mentira que acabara de apresentar. Não poderia, porém, em um breve e casual encontro como aquele, revelar ao jovem e belo Leopoldo que me restam poucos meses de vida. “Eu moro aqui pertinho. Tão perto que às vezes deixo minha bicicleta em casa e venho fazer algumas compras a pé. Minha residência fica na Pedro Velho, diante de uma academia de musculação. Acho que a menos de um quilômetro. Local tranquilo, sem roubos e furtos”.

Acrescentei isso por falta de nada melhor que pudesse dizer. Para minha surpresa, ele respondeu que também reside na Pedro Velho. “Um bocado mais para baixo, no Santo Antônio”. Por felicidade, o movimento no mercado àquela hora era mínimo. Durante esse tempo em que se deu nossa conversa não surgiu nenhum outro cliente com o seu carrinho ou uma cesta de compras.

“O número de minha casa é o 513. Se quiser me visitar qualquer dia, a gente pode tomar um cafezinho e conversar mais tranquilamente. Aqui não dispomos de muitos minutos, bem pouca conveniência, não acha?”, lancei o convite tentando não parecer afoito nem revelar segundas intenções, embora o meu intuito era justamente cativá-lo de alguma maneira o quanto antes, considerando que a chance que se apresentara no supermercado tinha que ser aproveitada naquele exato momento. “Claro, senhor Fernando. Será um grande prazer”. Nesse instante procurei logo quebrar aquele protocolo sem serventia e meio restritivo. “Olha, Leopoldo; não precisa me chamar de ‘senhor’. Fernando já basta. Até porque já nos conhecemos de outro lugar, e nossa diferença de idade não é tão ampla”. Ele concordou: “Sim, claro! Você está correto. Chamarei apenas Fernando. Falei dessa forma mais pelo costume aqui no trabalho”.

De olho se algum cliente se aproximava do caixa, perguntei quando ele estaria de folga. Respondeu que na terça e quarta da próxima semana. Para mim era oportuno, visto que estávamos no sábado; eu teria tempo de sobra para dar uma arrumada na casa. Acertamos os detalhes com a rapidez que a situação exigia. Então, justo no momento em que ia encostando um casal com um carrinho cheio de mercadorias, acertamos o horário para as dezessete horas e trinta minutos da terça vindoura. Trocamos os números do WhatsApp e um aperto de mãos, ambos sorridentes. Fui embora com o revigorante sentimento de que aquela talvez fosse a oportunidade de conseguir um substituto no meu peito para Ricardo Gurgel, já morto e enterrado. Além de atraente, Leopoldo Nunes vivia às próprias custas. Eu não seria explorado como antes.

Como se tratava de pouca coisa, acomodei as compras em uma mochilinha de náilon verde-claro que costumo usar, principalmente, para o transporte de pequena quantidade de objetos. Deixei a loja com dois sentimentos extremamente antagônicos. O primeiro, relativo ao meu reencontro com Leopoldo e o convite para o café na terça e um bate-papo que talvez gere outros frutos. O segundo, deprimente e devastador, tem forte vínculo com minha doença. Este último me devora o bem-estar, otimismo e possibilidade de me relacionar, conhecer alguém especial. De qualquer modo, ainda que eu tenha que expor toda a história de meu câncer para ele em algum momento, vou me preparar, fazer uma faxina, arrumar a casa para recebê-lo.

Marcos Ferreira é escritor

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 1

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 2

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 3

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 4

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 5

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 6

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 7

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 8

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 9

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 10

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 11

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 12

Leia tambémO Efeito Casulo – Dia 13

Compartilhe:
Categoria(s): Conto/Romance
sábado - 30/08/2025 - 23:48h

Pensando bem…

“Numa sociedade bem organizada os bons devem servir de modelo e os maus de exemplo.”

Louis Bonald

Compartilhe:
Categoria(s): Pensando bem...
  • Repet
sábado - 30/08/2025 - 23:44h
Série D

América perde primeiro jogo decisivo

No primeiro jogo das quartas de final da Série D, Brasileirão 2025, na Arena Pernambuco, o América foi derrotado pelo Santa Cruz de Recife-PE. O jogo foi neste sábado (30). O tricolor fez 1 X 0 com Ariel, aos 42 minutos do segundo tempo.

Próximo confronto entre ambos será domingo (07), na Arena das Dunas, em Natal.

Alvirrubro natalense precisa ganhar com pelo menos dois gols de diferença para avançar e ficar entre os quatro semifinalistas, classificado para a Série C 2026. Se vencer por placar mínimo haverá decisão nos pênaltis.

Se houver empate ou vitória do Santa Cruz por qualquer placar, o clube pernambucano conquistará a classificação.

Acesse nosso Instagram AQUI.

Acesse nosso Threads AQUI

Acesse nosso X (antigo Twitter) AQUI.

Compartilhe:
Categoria(s): Esporte
sábado - 30/08/2025 - 23:34h
Rebaixado

ABC é derrotado no Estádio Frasqueirão e vai para a Série D

O ABC está rebaixado para a Série D 2026. Em jogo neste sábado (30) no Estádio Frasqueirão, em Natal, foi derrotado pelo Itabaiana-SE por 0 X 1, gol de Dione de falta, nos acréscimos do primeiro tempo.

O time natalense teve o goleiro João Paulo expulso aos dez minutos do primeiro tempo. Com um a menos, o ABC não conseguiu superar o adversário.

Alvinegro não venceu sequer uma partida jogando em Natal e terminou classificação rebaixado ao lado do CSA-AL, Retrô-PE, e Tombense-MG.

Acesse nosso Instagram AQUI.

Acesse nosso Threads AQUI

Acesse nosso X (antigo Twitter) AQUI.

Compartilhe:
Categoria(s): Esporte
  • Repet
sábado - 30/08/2025 - 19:34h
Roberto Freire

“País precisa superar a tóxica polarização”, diz ex-senador

Freire esteve em Mossoró para evento da ACJUS (Foto: Reprodução da TCM)

Freire esteve em Mossoró para evento da ACJUS (Foto: Reprodução da TCM)

Por Vonúvio Praxedes (Diário Político)

O advogado, escritor, ex-ministro e ex-senador/deputado estadual/deputado federal por Pernambuco Roberto Freire, 83, esteve em Mossoró para participar do Fórum de Debates “Pensando o Brasil”, promovido pela Academia de Ciências Jurídicas e Sociais de Mossoró (ACJUS), na sexta-feira(29). Em entrevista ao Cenário Político da TV Cabo Mossoró (TCM), Canal 10, na quinta-feira (28), Freire revisitou marcos da política nacional, cobrou prioridade para investimentos em infraestrutura, defendeu harmonia entre os Poderes e pediu um pacto pela superação da polarização.

“O Brasil desperdiçou recursos no consumo e investiu pouco em infraestrutura. Em 2025, ainda lutamos por duplicações de rodovias essenciais. Isso atrasa o desenvolvimento”, afirmou, ao citar a BR-304 como exemplo do déficit estrutural do Rio Grande do Norte e do Nordeste.

Freire avaliou que o Congresso tem se afastado do debate estratégico do país ao priorizar a liberação de emendas. Segundo ele, a pulverização de recursos “retira a capacidade de planejamento nacional” e compromete obras estruturantes.

Ele destacou, por outro lado, que a Reforma Tributária (com a criação do IVA) tende a ampliar receitas municipais de forma automática, reduzindo a dependência de peregrinações por verbas: “Distribuir no consumo fortalece a autonomia local”.

Judiciário e liberdade de expressão

O ex-parlamentar criticou o que considera intervencionismo político do STF e defendeu que o tema seja enfrentado institucionalmente, preservando o equilíbrio previsto na Constituição.

No campo digital, Freire pediu respeito à liberdade de expressão e respaldo ao artigo 19 do Marco Civil da Internet, que condiciona a retirada de conteúdo à ordem judicial:

“Plataformas são o novo espaço público. Remoções administrativas ferem a democracia.”

Ao discutir rótulos ideológicos, Freire afirmou que esquerda e direita precisam ser relidas à luz de um novo modo de produção, marcado por automação e inteligência artificial.

“Há setores que reagem ao mundo digital como antigos ‘quebradores de máquinas’. Não é ser de esquerda negar o novo, e sim orientá-lo com valores de liberdade, justiça e fraternidade.”

Questionado sobre o governo federal, Freire disse não dar “nota”, mas registrou que votou em Lula no segundo turno por rejeição a Bolsonaro e que mantém baixa expectativa:

“O Brasil precisa de um estadista. O populismo voltado à reeleição não enfrenta os problemas de fundo.”

Freire encerrou com um apelo à moderação e ao diálogo:

“A mensagem é cada um de nós ter a expectativa e a esperança de que a gente pode fazer um mundo melhor e, portanto, também o Brasil. Mas é uma coisa: ninguém pensa que o que você pensa é o que é o melhor, até porque muitos pensam, pensam diferente e a gente vai ter que ter a capacidade de diálogo. O Brasil está precisando muito disso. Uma das questões fundamentais e que eu poderia dizer é que o Brasil precisa encontrar uma alternativa para superar essa tóxica polarização que não resolve nenhum problema e, ao contrário, cria um sentimento de quebra de solidariedade que você vive na base do atrito e da intolerância. E a gente precisa ter um momento em que, mesmo na nossa divergência, a gente pense o Brasil melhor para todos nós”.

Acesse nosso Instagram AQUI.

Acesse nosso Threads AQUI.

Acesse nosso X (antigo Twitter) AQUI.

Compartilhe:
Categoria(s): Política
sábado - 30/08/2025 - 18:22h
Luto

Morre no RS o escritor Luis Fernando Veríssimo

Luís Fernando Veríssimo morreu em Porto Alegre (Foto: Mateus Bruxel/Agência  RBS)

Luís Fernando Veríssimo morreu em Porto Alegre (Foto: Mateus Bruxel/Agência RBS)

O escritor Luis Fernando Verissimo morreu aos 88 anos, na madrugada deste sábado (30), em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Ele estava internado na UTI do Hospital Moinhos de Vento desde o dia 11 de agosto. A causa da morte foi complicações decorrentes de uma pneumonia, informou a instituição.

Verissimo tinha Parkinson e problemas cardíacos – em 2016, implantou um marcapasso. Em 2021, o escritor sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC), e segundo a família, enfrentava dificuldades motoras e de comunicação.

O escritor deixa a mulher, Lúcia Helena Massa, três filhos e dois netos.

A despedida ocorrerá no Salão Nobre Júlio de Castilhos, na Assembleia Legislativa do RS. Veríssimo nasceu em Porto Alegre, em 26 de setembro de 1936. Viveu parte da infância nos Estados Unidos porque o pai, o escritor Erico Verissimo, um dos maiores nomes da literatura nacional, autor de obras como “O Tempo e o Vento”, dava aulas de literatura brasileira nas universidades de Berkeley e de Oakland.

“O pai foi um dos primeiros escritores brasileiros a escrever de uma maneira mais informal. E eu acho que herdei um pouco isso. Essa informalidade na maneira de escrever”, disse sobre o pai.

A carreira começou no jornal Zero Hora, de Porto Alegre, onde começou como revisor em 1966. No Rio de Janeiro, trabalhou como tradutor.

O primeiro livro, “O Popular”, foi publicado em 1973. Ao todo, Verissimo teve mais de 70 livros publicados e 5,6 milhões de cópias vendidas, entre crônicas, romances, contos e quadrinhos.

O escritor também escrevia colunas para os jornais “O Estado de S.Paulo”, “O Globo” e “Zero Hora”.

Discreto nos hábitos e nas declarações, Verissimo ainda vivia na casa onde cresceu depois do retorno ao Brasil. O imóvel no Bairro Petrópolis, em Porto Alegre, foi comprado em 1941 pelo pai.

O escritório onde Erico trabalhava é conservado intacto pela família. Cercado de livros, Luis Fernando tinha o costume de escrever em outro cômodo da casa, onde também guardava o saxofone e dezenas de discos e CDs de jazz.

Metódico, só interrompia o trabalho quando a mulher, Lúcia, o chamava para o almoço. Já à noite, parava para assistir ao Jornal Nacional. Quando queria curtir seu estilo de música preferido, o fazia sem distrações. “Música é sentar e ouvir”, disse em entrevista em 2012.

Veja matéria completa AQUI.

Acesse nosso Instagram AQUI.

Acesse nosso Threads AQUI.

Acesse nosso X (antigo Twitter) AQUI.

Compartilhe:
Categoria(s): Gerais
  • Art&C - PMM - Climatização - Agosto de 2025
sexta-feira - 29/08/2025 - 23:58h

Pensando bem…

“Nós não somos anjos ou demônios. Somos os dois.”

Carl Gustav Jung

Compartilhe:
Categoria(s): Pensando bem...
sexta-feira - 29/08/2025 - 22:36h
Setembro

Programa Agora Tem Especialistas destinará 32 médicos para o RN

Áreas de maior vulnerabilidade receberão os médicos (Foto: Governo Federal)

Áreas de maior vulnerabilidade receberão os médicos (Foto: Governo Federal)

O Ministério da Saúde selecionou 501 médicos que vão atuar em todo o país pelo programa Agora Tem Especialistas. Distribuídos em 212 municípios dos 26 estados e do Distrito Federal, eles serão destinados a regiões onde há falta desses profissionais. Para o Nordeste, que historicamente conta com menor número de médicos especialistas, serão destinados 260 profissionais.

Todos os nove estados nordestinos serão contemplados. O Rio Grande do Norte receberá 32 médicos, para os seguintes municípios: Ceará-Mirim (oito), Mossoró (sete), São José de Mipibu (seis), Caicó (quatro), Alexandria (três), Santa Cruz (um), São Miguel (um), Assú (um) e João Câmara (um). O Ceará receberá 64 médicos, e a Bahia, 48. Já para o Maranhão serão destinados 43 profissionais; Piauí, 27; Pernambuco, 17; Paraíba, 14; Alagoas, 10; e Sergipe, 5.

Do total de médicos selecionados, 67% vão reforçar o atendimento no interior do Brasil em especialidades como cirurgia geral, ginecologia, anestesiologia e otorrinolaringologia. Assim, ampliarão a assistência à saúde da população, reduzindo o deslocamento para os grandes centros urbanos. Considerando as regiões remotas do país, 25,7% atuarão em áreas classificadas como de alta ou muito alta vulnerabilidade; 20% na região da Amazônia Legal; e 9% em áreas de fronteira.

Esses profissionais integram a primeira chamada de edital inédito do Agora Tem Especialistas que, pela primeira vez, selecionou médicos que já são especialistas para atuarem no Sistema Único de Saúde (SUS). Com 12 anos de experiência em média, eles vão reforçar o atendimento em 258 hospitais, policlínicas, centros de apoio diagnóstico e outras unidades da rede pública nas cinco regiões do país.

Acesse nosso Instagram AQUI.

Acesse nosso Threads AQUI.

Acesse nosso X (antigo Twitter) AQUI.

Compartilhe:
Categoria(s): Saúde
Home | Quem Somos | Regras | Opinião | Especial | Favoritos | Histórico | Fale Conosco
© Copyright 2011 - 2025. Todos os Direitos Reservados. 26481479 pessoas visitaram esse blog. ( 11 estão online )